polianidades

quinta-feira, agosto 31, 2006

Um cabelereiro por favor!

Nem tudo que reluz é brilhante, nem tudo o que parece é, nem tudo que se diz se cumpre, nem tudo que se sonha acontece, assim como, nem tudo que se quer consegue.
Começarei com essa reflexão para dizer que não suporto mais o meu trabalho e um encosto que nele persiste em estar, como todos já sabem trabalho com educação e no terceiro setor, trabalho neste lugar porque preciso me manter, comprar minhas roupas, pagar o cabelereiro, a depiladora, o cartão da renner, enfim me manter, estar lindo, maravilhoso e gostoso para arranjar um namorado, me casar e ser feliz... como toda Poli deseja e merece ser.
Mas acontece... que a situação está cada vez mais insuportável, para ter uma idéia engordei uns quatro quilos depois que comecei esse trabalho, só tenho problemas, preocupações e prejuízo e realmente não compensa! Envelheci uns quatro anos, fazendo as contas é um ano por quilo em apenas quatro meses, gentem! É quase o número da besta!
Continuando a reflexão, trabalho no terceiro setor, porque fui burro, deveria ter feito uma faculdade que me desse retorno financeiro, mas fui idealista demais e fiz aquilo que realmente quis, pronto! cursei pedagogia e logo após a faculdade, prestei concurso público, mas não obtive classificação suficiente para ser chamado, logo, aceitei trabalhar numa ONG sem a mínima confiabilidade social e técnica, e de quebra trabalho ao lado de um ser das trevas sem o mínimo de equilíbrio psicológico que a cada dia me deixa mais estressado e mal humorado.
Hoje pensei que fosse jogar tudo pro alto, meu dia foi uma porcaria... e pior de tudo é estar sem dinheiro para correr para o primeiro salão de beleza para me recompor, aí vai a questão, tudo está uma porcaria pelo trabalho em si, ou pela falta de dinheiro para o salão de beleza?
Aí veio a grande frustração, não está compensando tudo que tenho passado e pensando bem tudo seria mais leve depois de uma bela sessão de descarrego psicológico (no meu caso isso quer dizer, cabelereiro, loja de roupas e sapatos. Ah! não posso me esquecer das bolsas), mas ao mesmo tempo voltar a dar aulas para crianças nas séries iniciais me deixaria super feliz, pois adoro trabalhar nessa área, mas também não bancaria tudo que pretendo, assim como não bancaria a pós-graduação que pretendo fazer no próximo ano.
Ah! não! eu fiz o que queria e não tenho retorno! como é ruim ser Poli, que horror! preciso me casar urgentemente, mas com alguém que não esteja na mesma situação que eu é claro... mas e o amor onde fica?
Tá vendo? É realmente muito complicado ser Poliana, nem pensar da maneira mais capitalista eu consigo, chega! falei, falei e não resolvi nada... vamos usar o dom da Poli, amanhã será um lindo dia, e eu irei começar as minhas aulas práticas de direção, é isso! salvei o meu dia que começou uma merda, pensando no dia seguinte e esquecendo que trabalho ao lado de uma pessoa complicada e que não tenho dinheiro para ir a loja de roupas, sapatos e bolsas e muito menos ao cabelereiro... Vamos ser Poli, mas pelo menos espero ser feliz! Mas enfim... eu preciso de um cabelereiro por favor!!!! pelo menos esse pequeno luxo eu preciso me dar... suprir uma das minhas necessidades imediatas, mais frustração? Nem pensar!

1 Comments:

  • Huahuahuahuahuahua!

    Xu, sei o quanto seu dia foi difícil, mas não me agüentei, precisei gargalhar! Olha que comédia isso! Tornou uma tempestade numa chuva de flores!

    Fico tão feliz com você, muito mesmo! É o meu ser poliana preferido! Te adoro, adoro muito!

    Se cuide p'ra ficar lindo, maravilhoso, cheiro, tudo de bom p'ra alguém tudo de bom!

    Beijoquinhas e abraços apertados! :)

    By Blogger Aninha Rossini, at 8:17 AM  

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