polianidades

domingo, janeiro 27, 2008

Sex and the City

O ano de 2008 teve início, acho até que um pouco turbulento em minha vida, vendi o meu único bem "A minha abóbora prata", por questões familiares para algo que eu não quero, não gosto e me faz sentir preso, fiz isso somente para satisfazer a vontade dos outros.
Na realidade estou cansado de sempre ter que ceder em prol do outro e ninguém é capaz de ceder por mim, é uma atitude e pensamento egoísta sim, mas eu cansei de ver o lado do próximo e o próximo estar pouco se importando para o que sinto e penso. Sinceramente estou cansado das pessoas, ainda mais daquelas que somos obrigados a suportar pelo hipócrita laço de sangue, que nos torna tão inimigos quanto irmãos, essa é a verdade, somos rivais e nunca irmãos, pois este significado não está no sangue e sim na partilha na qual nunca existiu... vou parar com esse assunto por aqui, pois já me cansei... vamos pensar em algo mais construtivo...
Bem... neste ano faço 1/4 de século, muitas de vocês podem estar se perguntando - E o que isso significa? - e eu respondo, muita coisa minhas amigas, essas datas quase que cabalísticas nos lembram coisas que queremos esquecer e conquistas que precisamos atingir com um determinado prazo de tempo, parece paranóia, não é? Mas não é! Mulheres, meninas e bees sabem do que eu estou falando perfeitamente, pois nós sofremos de um mesmo mal, acredito que é um mostro que nos persegue e nos corrói a alma e o nosso belo corpinho, o vilão chamado TEMPO.
Quanto mais próximos chegamos das datas balzaquianas, mais perto estamos também de concertizações e desejos antes nunca cogitados, o que nos causa um aperto no peito e o instinto mulher começa a aflorar, e neste momento entramos na crise, somos independentes, buscamos ser lindas, glamurosas, inteligentes, cultas e etc, mas na verdade não sabemos o que realmente queremos quando falamos dos relacionamentos. Por um lado queremos ser livres, solteiras, independentes e magnífcas, mas por outro queremos um relacionamento sério, uma aliança no dedo e um homem para chamar de seu... e aí se instala a corrida contra o vilão tempo...
Nesta fase entramos em dois ápices diferentes, o primeiro é o profissional, pois é o momento em que somos jovens, mas ao mesmo tempo maduras, muitas de nós já terminamos a faculdade, fizemos uma ou mais de uma pós graduação, curso de inglês e viagem de intercâmbio, algumas até já concluíram o mestrado! Ou seja, somos de uma certa maneira jovens com vigor e força para o trabalho e ao mesmo tempo mais amadurecidas nos aspectos profissionais.
O segundo ápice é a disposição física, estamos num estágio em que há auto confiança, hora perfeita para entregarmos o nosso coração e gerarmos a tão tradicional prole (somente para as rachas, ainda!), somos mais amadurecidas afetivamente, tivemos diversas experiências amorosas e sexuais, sabemos o que queremos de uma relação, sabemos ceder com sabedoria e estamos abertas ao diálogo, coisa esta que aos vinte e alguns não fazia parte de nossa realidade e muito menos de nosso vocabulário.
Mas uma coisa temos que concordar, nunca fazemos as duas coisas com equilíbrio, pois na verdade estamos sempre lutando contra nós mesmas, será que é difícil dizer - Sou um ótimo profissional e companheiro? Porque sempre em uma das coisas somos incompletos? E porque sempre privilegiamos o nosso lado profissional? Porque nossos homens nunca entendem o nosso trabalho e muitos querem nos retirar dos escritórios e salto agulha?
Trago esta reflexão por estar envolvido em questões muito práticas da vida, sinceramente não estou com paciência para discutir o sexo dos anjos, tenho um trabalho para fazer, uma pós para concluir e milhares de planos de ordem prática para realizar, e quando chega alguém que diz - Não sei, o que você quer comigo? Porque estamos juntos? - Isso me irrita de uma forma que acabo sendo um trator, e o pior que acabo com tudo que há pela frente... acho que o meu momento é outro mesmo...
Quero morrer quando você está no meio de uma conversa com aquele cara que pretende ter algo e em certo ponto você diz - Esta semana trabalho até tarde, mas quinta e sexta depois das 18 estarei livre e quando poderemos nos ver? - E ele do outro lado da linha te pergunta - Você quer me ver? Você está com saudade? - nesta hora, me cresce uma ira e se não me controlar mando o dito cujo para o raio que o parta, não é óbvio? Se dou três opções de horário e pergunto quando vamos nos ver, não está na cara que eu quero encontrá-lo! Pra que desta pergunta imbecil???
As relações poderiam ser mais práticas, não é? Do estilo - vamos ao cinema hoje? - sim (vamos), ou não (Não, vamos) e aí você pensa e diz, tudo bem marca o horário e local, ou simplesmente, tudo bem vou sozinho ou com as amigas, mas algo direto e reto, prático, não sei se vocês me entendem? E esta praticidade vai para o lado sexual também, vamos sair já com a intenção de transar e faremos todo o processo sem culpa e de maneira sincera enquanto os desejos e vontades, ou vamos sair para bater um papo apenas. Gente! Seria tão mais fácil, prático e efetivo!
Depois de assistir três episódios da primeira temporada de "Sex and the City", minha série favorita e de grande parte da população feminina e gay mundial, parece que os homens que possuem o rótulo "É PARA CASAR", são literalmente os mais chatos e nos intediam logo no primeiro encontro, já os que estão rotulados "É PARA TRANSAR", são os literalmente envolventes e nos deixam de quatro em todos os sentidos, e aí me pergunto, não poderia ser o contrário?
Na sinceridade meninas, nós mulheres somos realmente complicadinhas...rs, porém uma coisa é certa, o tempo nos trás vantagens diante das menininhas e das teens, também nos trás desvantagens como a seleção mais apurada e uma certa intolerência para aos perfis pouco desenvolvido dos homens... Resumindo Sex and the City é glamour, cultura, inteligência, beleza com uma pitada de insegurança e pimenta com o desejo de ser feliz no amor, e constituir o que sempre negamos, o casamento... pronto falei! Na verdade é tudo que queremos, sermos completas tanto profissionalmente, quanto afetivamente... então meninas! Vamos a Luta! Esta é a mensagem que sempre quero deixar clara em todos os meus textos, somos Mulheres e não desistimos NUNCA!

1 Comments:

  • molher, vc traduziu exatamente o q eu sinto!
    améi!
    tava com saudade dos seus textos.
    bjomeliga

    By Blogger Venenoso, at 6:00 PM  

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