polianidades

sábado, novembro 25, 2006

Querer...

"Eu quero a sorte de um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida..." (Cazuza)
Querer o que deseja, desejar o que quer. A vida sempre nos oferece opções e caminhos a seguir, abrimos e fechamos ciclos, inciamos e terminamos coisas a todo momento, mas e o amor por onde anda? Onde se esconde?
Hoje percebo que mais difícil que começar é recomeçar, passei um período consideravelmente grande refletindo e esquecendo o inesquecível e um belo dia resolvi mudar, resolvi colocar as emoções sob a mesa e dizer o que sinto e o que quero, e hoje me encontro paralisado pelo destino, observando o desvendar da vida.
Percebo que no mundo há poucas pessoas que se arriscam a viver a intensidade do destino, o escândalo de emoções chamado de paixão que percorre nossas veias e o sangue que pulsa em nosso corpo. Deixar que esse escândalo se acalme e construir o amor, acordar pela manhã olhar o sol pela janela e dizer hoje irei brilhar na itensidade da luz que me ilumida e brota do meu interior, apenas brilhar e nada mais.
Sei que sofro por ter o olhar inocente da Poliana, por acreditar que a vida não se resume em uma única fração de segundos e que as relações não são apenas atações físicas e sexuais e que o amor não é utópico, mas pode existir.
Passei um grande período de minha existência me estabelecendo enquanto ser humano, escolhi desenvolver humanamente a minha trajetória, aprendi que não basta apenas falar, mas que ouvir é tão mais importante do que dizer o que temos vontade, que uma palavra de conforto pode ser subliminar e surgir dos poros, sendo algo que vêm da alma e do coração como um raio de luz. Aprendi que um abraço não significa apenas uma ação de encostar os corpos, mas sim, um momento em que damos as mãos ao fraterno e gracejamos a alma de maneira intensa e verdadeira, portanto só abraço aqueles que amo, e apenas vivo a intensidade do verdadeiro amor.
Neste período de minha vida fui construindo o futuro por meio do presente e jamais esquecendo o passado, pois este constitui o sujeito que sou e fui me tornando durante o percurso do rio que chamo de vida, na tentativa de trazer para a minha ínfima existente o amor e a felicidade de estar no mundo e pelo mundo.
Tudo que gostaria no dia de hoje é um abraço de alma, um caloroso olhar e se for pedir demais um carinho de amor verdadeiro, apenas quero retribuir isso e ser compreendido e não apenas compreender como uma via de mão única. Quero ser o que realmente sou, pelo que sou, pelo que acredito e sinto. Cansei de ouvir dizer que sou uma pessoa legal, mas que não sirvo para estar ao lado, pois me magoarei, não suporto mais ver que tudo que constituí até o exato momento pode ser nobre demais para se possuir, e grande demais para ser amado, pois se isso fosse impecílio não estaria no mundo na forma que estou, pois sei que não se ama o que não se quer e sim aquilo que buscamos para a nossa vida e para o nosso amanhã.
Pois bem! Já me magoei, me frustrei, amei, sofri, chorei, passei por inúmeras privações financeiras, físicas, sociais e amorosas, mas nem por este motivo tenho medo de amar e de me entregar ao amor de maneira intensa e verdadeira, será que isso é pedir demais? Será que nunca aparecerá a famosa alma gêmea?
Hoje recomeço a percorrer os caminhos das relações afetivas, amorosas e sexuais, com seus encontros e desencontros, deixo o passado no passado viverei o presente e construirei o futuro. Porém, vejo também o quão é difícil recomeçar do vazio que não estáno vazio, pois vivi momentos bons e ruins, mas a cada encontro de almas há sempre um começo diferente que o passado nos deixa calejados e experientes, mas nunca poderá nos deixar medrosos e paralisados diante do novo e do amor que aos poucos brota em nosso peito e traz luz às nossas almas que querem ser felizes.

2 Comments:

  • como digo? "oi fode ou sai de cima, porra!!!"
    hehehe
    te cuida
    bjo

    By Blogger D'Go, at 3:42 PM  

  • Lindo!

    By Anonymous Anônimo, at 7:34 AM  

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